Limitações do Parâmetro intensidade

-> Nem sempre um sismo de maior magnitude é aquele que possui a maior intensidade sísmica;
-> Nem sempre o epicentro é o local onde o sismo apresenta maior intensidade;
-> Não é possível avaliar a intensidade do sismo nos oceanos e nas zonas desérticas;
-> É um parâmetro subjetivo , uma vez que depende da avaliação das equipas no terreno e das respostas apresentadas aos inquéritos efetuados;

Como avaliar a dimensão de um sismo?

-> Intensidade sísmica ;
-> Magnitude- quantidade de energia libertada no hipocentro. A escala de magnitude mais utilizada é a escala de Richter;

Magnitude

                               M=log A/T + Y
A- amplitude máxima
T- período
Y- fator de correção

A escala de Richter é logarítmica

O aumento de unidade na escala ------------> aumento de 10x na amplitude da onda

E=10 (2,4M-12)

E- energia
M- magnitude

A escala de Richter não tem limite máximo (é aberta) atualmente, o valor máximo registado situa-se próximo de 10.



O grau de destruição e o numero de vitimas provocadas por um sismo são condicionados não so pela energia libertada :
- constituição geológica dos terrenos;
- qualidade das construções;
- incêndios;
- comportamentos das populações;

Método Gráfico
-> A partir dos dados de um sismograma;
-> É medida a amplitude da maior onda sísmica e o intervalo de tempo entre o inicio da onda P e o da onda S ;
-> Traçando uma reta que una essas duas medidas determina a magnitude de um sismo;

Sismos e tectónica de placas

As áreas de grande atividade sísmica coincidem com zonas estáveis da terra situando-se geralmente nos limites de placas litosféricas;



95% ---> Sismos Interplacas
5%-----> Sismos Intraplacas

Limites Convergentes

-> Os sismos ocorrem ao longo das placas dm colisão;
-> A atividade sísmica é intensa e frequente , nomeadamente ao nível das zonas de subducção;
-> As fronteiras convergentes correspondem ás zonas de maior sismicidade e com sismos de maior magnitude;
-> A cintura circumpacífica e a cintura mediterrânio-asiática são zonas associadas a este tipo de limite de placas;

Fronteiras convergentes

                   Placa oceânica --- Placa ocidental

As forças de tensão existentes nestas zonas originam sismos tanto mais profundos quanto mais a placa oceânica mergulha sob a continental.

Limites Conservativos

-> Os sismos ocorrem ao longo das placas que deslizam horizontalmente, uma em relação à outra (falhas transformantes)
-> Nas zonas em que as placas deslizam em sentidos opostos geram-se frequentemente sismos , geralmente de pequena profundidade (não superior a 100 km)

Sismicidade em Portugal

Resulta de fenómenos localizados :
- Entre as placas euro-asiática americana e africana ( sismicidade interplaca)
- No interior da placa euro-asiática ( sismicidade intraplacas)

Minimização de riscos sísmicos

Previsão:
- Flutuação no campo magnético terrestre;
- Alteração da condutividade elétrica;
- Modificação na densidade das rochas;
- Anomalias  no comportamento animal;
- ETC (..)

Prevenção:
- Estudo geológico dos terrenos onde serão construídos edifícios públicos;
- Planos de evacuação das populações e respetivo treino;
- Organização de serviços da proteção civil ( definição de planos de ação e formação de pessoal);
- Educação da população;


Dada a dificuldade de prever um sismo, há que conhecer as medidas divulgadas pelo serviço nacional de proteção civil, sobre o que fazer antes, durante e depois de um sismo pois o que salva as vidas e bens é a prevenção e não a previsão.

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Parâmetros de avaliação dos sísmos

Sismógrafo

O sismógrafo é o aparelho que regista as vibrações do solo. Para o registo correto das ondas sísmicas é preciso três sismógrafos, um para cada tipo de ondas.

      Sismógrafos modernos 

Estes instrumentos são ultrassensíveis e estão a trabalhar permanentemente, registando, assim, na ausência de sismos, uma linha sem oscilações ou em algumas situações com leves oscilações devido: a fortes vendavais, derrocadas, ondulações marinhas violentas, circulação de veículos, exploração mineira, atividade industrial, etc.

Sismograma

O sismograma é o papel onde são registadas as vibrações do solo, a sua utilidade é:

• Retirar informações sobre as caraterísticas das zonas terrestres atravessadas pelas ondas sísmicas;
• determinar o hipocentro. epicentro, e a energia libertada no foco; 

Durante o sismo, os registos tornam-se mais complexos e com oscilações bastante acentuadas, evidenciando uma aumento das amplitudes das diferentes ondas sísmicas.  

As ondas P são as primeiras a serem registadas, e têm mais velocidade e menor amplitude. depois as ondas S que são as segundas a serem registadas contendo alguma velocidade e uma maior amplitude, por fim, as ondas L são as ultimas a chegarem e a uma amplitude é a maior.

Ondas sísmicas

As ondas sísmicas propagam-se em várias direções, atingindo várias estações sismográficas em tempos diferentes, devido à distância epicentral ser diferente.

   Distância epicentral

Distância que separa o epicentro de estações sismográficas. 

As ondas sísmicas propagam-se com diferentes velocidades, pelo que não são registadas em simultâneo nas estações sismográficas. As ondas P são as primeiras a serem registadas, devido a serem as que se deslocam com maior velocidade. Para determinar a distância epicentral necessita-se do conhecimento do atraso S-P.

Imagens retiradas de:

1ª->http://geografiablogggg.blogspot.pt/

2ª->http://paleolisboa.com/ga_sismologia_sismogramas.htm